Natal sempre foi uma data complicada para mim, ou eu escolhia passar com a minha mãe ou eu passava com minha famÃlia. Não, eles não são brigados ou algo do gênero... é pelo simples fato de que minha mãe sempre trabalhou no natal. Seeeeempre, a vida toda e mais seis meses!
Em geral eu ficava com ela, achava mais válido tê-la nos intervalos do que não tê-la de forma alguma. E mais, achava horrÃvel a ideia de que ela passaria "sozinha", uma data de tanto amor e companheirismo.
Eu não sou cristã (conheço a doutrina católica pois metade da minha famÃlia pertence à comunidade e respeito demais), sou nascida e criada no budismo então, eu nunca tive um natal tradicional: nunca fomos à igreja e muito menos ganhamos presentes de natal mas, sempre celebramos como um dia de amor. O dia em que deverÃamos ser gratos pela nossa famÃlia e celebramos à saúde e companheirismo. É um dia muito delicado na minha casa.
Acredito que por isso ainda esteja tão chocada com a data nesse paÃs. Foi a primeira vez que eu tive uma celebração de natal aqui, ano passado eu passei com minha host family e eles são judeus, então não tive uma experiencia natalina. Pois bem, esse ano passei a anti-véspera de natal com a Sue, a Gabi e a Isa na minha casa, numa noite maravilhosa e bem nossa. A véspera na famÃlia da Gabi e o dia com a famÃlia da Sue.
Foi tudo muito bom e eu fiquei muito feliz de ter minhas amigas/parceiras ao meu lado e duas famÃlias tão queridas que me acolheram tão bem.
Porém, eu ainda não superei o fato de ter ficado quatro horas diretas com uma criança de (quase) quatro anos abrindo presentes... Eu acho que não estou acostumada com essa abundância de brinquedos e senti muita falta dos momentos genuÃnos que tinha com minha mãe e as brincadeiras com meus primos e amigos.
São coisas que eu preciso me acostumar e não estou aqui em uma posição ofensiva, dizendo que eles estão errados e eu certa e nem o contrario. É uma diferença, que assim como qualquer outra, gera estranhamento e confusão. Saudades é algo que eu lido diariamente (e nas últimas semanas eu tenho lutado contra isso de forma bastante árdua) e hoje não foi diferente mas, eu sei que é um momento único e sou muito grata por viver essa cultura louca e tão distinta!
Obs.: eu amei cada um dos meus presentes mas, admito que a Isa (minha futura roommate no Brasil) acertou em cheio e me deu o livro que eu tanto queria. E eu amo quando me dão livros, sinto que a pessoa me dá um mundo quando o faz. Amei de coração.
Em geral eu ficava com ela, achava mais válido tê-la nos intervalos do que não tê-la de forma alguma. E mais, achava horrÃvel a ideia de que ela passaria "sozinha", uma data de tanto amor e companheirismo.
Eu não sou cristã (conheço a doutrina católica pois metade da minha famÃlia pertence à comunidade e respeito demais), sou nascida e criada no budismo então, eu nunca tive um natal tradicional: nunca fomos à igreja e muito menos ganhamos presentes de natal mas, sempre celebramos como um dia de amor. O dia em que deverÃamos ser gratos pela nossa famÃlia e celebramos à saúde e companheirismo. É um dia muito delicado na minha casa.
Acredito que por isso ainda esteja tão chocada com a data nesse paÃs. Foi a primeira vez que eu tive uma celebração de natal aqui, ano passado eu passei com minha host family e eles são judeus, então não tive uma experiencia natalina. Pois bem, esse ano passei a anti-véspera de natal com a Sue, a Gabi e a Isa na minha casa, numa noite maravilhosa e bem nossa. A véspera na famÃlia da Gabi e o dia com a famÃlia da Sue.
Foi tudo muito bom e eu fiquei muito feliz de ter minhas amigas/parceiras ao meu lado e duas famÃlias tão queridas que me acolheram tão bem.
Porém, eu ainda não superei o fato de ter ficado quatro horas diretas com uma criança de (quase) quatro anos abrindo presentes... Eu acho que não estou acostumada com essa abundância de brinquedos e senti muita falta dos momentos genuÃnos que tinha com minha mãe e as brincadeiras com meus primos e amigos.
São coisas que eu preciso me acostumar e não estou aqui em uma posição ofensiva, dizendo que eles estão errados e eu certa e nem o contrario. É uma diferença, que assim como qualquer outra, gera estranhamento e confusão. Saudades é algo que eu lido diariamente (e nas últimas semanas eu tenho lutado contra isso de forma bastante árdua) e hoje não foi diferente mas, eu sei que é um momento único e sou muito grata por viver essa cultura louca e tão distinta!
Obs.: eu amei cada um dos meus presentes mas, admito que a Isa (minha futura roommate no Brasil) acertou em cheio e me deu o livro que eu tanto queria. E eu amo quando me dão livros, sinto que a pessoa me dá um mundo quando o faz. Amei de coração.
E que o Natal de todos vocês seja repleto de amor e cumplicidade.